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FICHA DE OBSERVAÇAO:

1. Ela tem brincado ultimamente?
2. Quanto tempo fica nesta atividade?
3. O que faz com aquela brincadeira?
4. Brinca sozinha? Brinca com alguém?
5. Brinca em grupo?
6. O que ela esta expressando?
7. Quais as regras?
8. Como esta brincando?
9. Criou novas regras?
10. Permaneceu em regras impostas?
11. Qual a sua reação?
12. O que aparece neste jogo?
13. Para que serve este jogo ou brincadeira?
14. Como cuidar dos brinquedos?
15. Quais brinquedos prefere?

Primeira instituição de palhaços em hospitais fundada no Brasil, desde 1991 os Doutores da Alegria já visitaram cerca de 350 mil crianças e adolescentes hospitalizados, ou ainda 500 mil familiares, atuando com cerca de 10 mil profissionais de saúde. Trata-se de uma organização de utilidade pública, não-governamental e sem fins lucrativos, fundada pelo ator Wellington Nogueira, com base na experiência adquirida com o grupo Clown Care Unit de Nova Iorque. Atualmente está presente em três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, e conta com 35 atores profissionais especializados na arte do palhaço e em técnicas circenses. Todos passam por uma seleção prévia, recebem treinamento específico para desempenhar seu trabalho junto aos jovens internados e são devidamente remunerados por essa intervenção artística.
Inovadores, são a única organização do gênero no mundo a contar com um Centro de Estudos próprio, responsável por pesquisar e difundir o conhecimento adquirido. Dentre suas ações, figuram a produção de pesquisas científicas, teses, publicação de livros e a parceria desde 2002 com o Ministério da Saúde, na área de formação profissional.
Para desenvolver suas ações, os Doutores da Alegria contam com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura (do Ministério da Cultura) e com a parceria de diversas empresas e pessoas físicas. Seus recursos são captados por meio de sua Central de Sócios Mantenedores, da venda de produtos exclusivos e da realização de palestras. Não realizam nenhuma ação de captação de recursos (financeiros ou de qualquer outra natureza) em transportes públicos, cruzamentos de trânsito, instituições públicas ou serviços de telemarketing. Tampouco é cobrado dos hospitais e de pais das crianças e jovens internados para receber o trabalho dos artistas da organização.
O conhecimento adquirido pela instituição desde 1991 despertou a atenção de artistas, de profissionais da área da saúde interessados na humanização hospitalar e da classe empresarial, que vem investindo em palestras ministradas pelos Doutores da Alegria.
Por meio de seminários e oficinas práticas, os participantes puderam aprofundar o olhar e refletir sobre seu cotidiano de trabalho e relacionamentos. O Centro também disponibiliza um acervo sobre o assunto, como livros, artigos, documentos e teses. Já pelo site www.doutoresdaalegria.org.br, o usuário pode acessar o conceito e a finalidade do Centro, artigos, relatórios e links especializados sobre o assunto, novidades, eventos e seminários que estejam acontecendo, referências bibliográficas, a pesquisa dos efeitos que o humor exerce sobre a saúde, e o Fórum de Discussões, onde podem ser elaboradas e discutidas as mais variadas questões.
Ao completar quatorze anos de fundação, os Doutores da Alegria inovam mais uma vez ao lançar revista semestral que primará pela diversidade de temas e tratará também artigos de profissionais convidados, de diferentes áreas do saber
O caderno Boca Larga – Coleção Doutores da Alegria surgiu da necessidade do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da instituição de divulgar suas atividades, ampliando assim o seu alcance. A proposta da revista é tratar, a cada novo volume, de um tema diferente. Partindo da constatação de que há atualmente poucas publicações sobre palhaços e, mais ainda, sobre palhaços em hospitais, para esse volume inaugural foram escolhidos como assuntos a serem abordados a formação desse artista; qual a procedência histórica do palhaço brasileiro; ética e qualidade no trabalho de palhaços em hospitais.

Para Wellington Nogueira, fundador e coordenador artístico dos Doutores da Alegria, o primeiro volume da coleção Boca Larga auxiliará na formação de futuros artistas e no aprimoramento daqueles que já estão em contato com o público dos hospitais: “Bem fundamentados, podemos discutir e instigar cada vez mais ética e qualidade na atuação do palhaço, do artista cênico, do palhaço que vai para o hospital, do ator que busca novas formas de tocar seu público, do artista que busca novos públicos, de toda essa legião de pessoas cuja paixão e respeito pelo ofício de artista faz com que o mundo viva, perceba e encontre beleza, sentido, solução”.
De acordo com estudos recentes, o ato de rir beneficia a saúde do ser humano (comprovadamente, facilita a vasoconstricção e reduz o fluxo de sangue para a pele, diminuindo a sensibilidade cutânea e produzindo o relaxamento muscular). Mestre em psicologia responsável por uma pesquisa que constatou os benefícios da atuação dos Doutores da Alegria na recuperação de jovens hospitalizados, “Hoje sabemos de resultados importantes da intervenção dos palhaços – mudança de comportamento expressiva na criança alimentando-se melhor, aceitando medicações e exames, melhora da comunicação com pais e profissionais da saúde e a diminuição do stress da internação. Neste sentido esta revista pretende ser um espaço de encontro, conversa e conhecimento para temas que falem de humor, arte e desenvolvimento da saúde. Visa colaborar na construção de bases sólidas para que a atividade do palhaço se estabeleça como lugar de desenvolvimento cultural e transformação social”.






Aluno:
Data:
Curso: Período
Disciplina:
Professor:

1) Tema do filme:

2) Autor do filme:


3) Dados Positivos do filme:

4) Dados negativos do filme:


5) Mensagem final do filme para o nosso cotidiano:

6) Que mudaria no filme?


7) Qual a base de Pesquisa que você poderia extrair do filme?

Por Karmem Amambahy
Diante de todo o contexto envolvendo dificuldade de aprendizagem, é necessário que muito se reflita acerca de como podemos contribuir na aprendizagem desses alunos.
Temos que ter em mente que não há criança que não aprenda o que ocorre é que algumas aprendem de modo mais rápido, outras não. Sem sombras de dúvida, para o sucesso escolar desses alunos com dificuldade de aprendizagem falta uma associação de fatores que envolvam ambiente adequado + estímulo+ motivação + organismo, possibilitando que o professor na sua árdua tarefa de lidar com as mais diferentes adversidades saiba que antes de tudo, se faz necessário saber avaliar, distinguir e principalmente querer mudar, respeitando cada criança em seu estado de desenvolvimento.
Por que a dificuldade de aprendizagem é um déficit específico da atividade acadêmica, enquanto o distúrbio de aprendizagem é uma disfunção intrínseca da criança relacionada aos fatores neurológicos.
As crianças portadoras de distúrbio de aprendizagem não são incapazes de aprender, pois os distúrbios não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados. Os distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com deficiência mental.
Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando: Não apresenta um desempenho compatível com sua idade. Apresenta discrepância entre seu desempenho e sua habilidade intelectual em uma ou mais das seguintes áreas; expressão oral e escrita, compreensão de ordens orais, habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio matemático.
Apresenta problemas de aprendizagem em uma ou mais áreas. O problema de aprendizagem não é devido a deficiências visuais, auditivas, nem a carências ambientais ou culturais, nem problemas emocionais. Os diagnósticos são um emaranhado de situações associadas. A tomada de decisão diagnóstica envolve a ponderação da adequação de diferentes diagnósticos. Isto é um processo e as decisões diagnósticas não são possíveis até que haja dados suficientes.
Uma parte importante e às vezes negligenciada da avaliação da criança com distúrbios de aprendizagem é o fornecimento de um feedback ou retorno aos pais, a profissionais e ao aluno.
Os sintomas que aparecem ou são manifestados:
Distúrbios da atenção e concentração que retrata os comportamentos dos alunos.
Dificuldades de leitura manifestada pela aquisição das competências básicas relacionadas a fase de decodificação, como sendo a compreensão e interpretação de textos, as dificuldades de escrita e presença de erros ortográficos em geral.
Dificuldades na matemática, que se revelam na aquisição da noção de números, no lidar com quantidades e relações espaços-temporais e problemas de aquisição e utilização de estratégias para aprender, manifestados na falta de organização comprometendo o sucesso na aprendizagem.
E prestar atenção, compreender, aceitar, reter, transferir e agir são alguns dos componentes principais da aprendizagem.
As causas mais freqüentes para as dificuldades de aprendizagem são: Escola, Fatores cognitivos, Desenvolvimento da linguagem, Fatores afetivo-emocionais, Fatores ambientais (nutrição e saúde), Diferenças culturais e ou sociais.
Escola é onde estão incluídos os fatores intra-escolares como inadequação de currículos, de programas, de sistemas de avaliação, de métodos de ensino, e relacionamento professor - aluno. Vale salientar a necessidade de diferenciar com uma especial atenção, as crianças com dificuldades de aprendizagem das crianças com dificuldades escolares. Para elas essas últimas revelam a incompetência da instituição educacional no desempenho de seu papel social e não podem ser consideradas como problemas dos alunos.
É comum ainda vermos professores usando material de ensino desestimulante, desatualizado, totalmente desprovido de significado para os alunos, sem levar em consideração suas diferenças individuais. O aluno não se envolve no processo de ensino-aprendizagem e fica mais difícil a assimilação de conhecimentos.
Não podemos considerar essas crianças defeituosas, ou deficientes, elas podem sim aprender! É preciso procurar uma forma de ensino e não algo que esteja errado na criança. É provável que seu método de ensino e a forma de aprendizagem pela criança estejam em defasagem. Nem a criança nem o professor devem ser responsabilizados por isso, mas o professor pode ser responsável se não tentar algo mais.
O papel da escola é desenvolver o potencial de cada um, respeitando as características individuais do aluno e sempre procurando reforçar os pontos fracos e auxiliando na superação dos pontos fracos, evitando dessa forma que as dificuldades que as crianças possuem na sejam motivos para serem excluídas no processo de aprendizagem e muito menos possam ser rotuladas ou discriminadas.
Outro fator no papel da escola é a família, pois permite a troca de experiência entre pais e professores. É muito importante que haja uma integração entre ambos. Tanto os pais quanto os professores precisam entender que as dificuldades que a criança possua não é culpa de ninguém, e que se tiver um trabalho em conjunto todos serão beneficiados, principalmente a criança.


Referências Bibliográficas
• FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
• CIASCA, Sylvia M. Distúrbio de Aprendizagem: Proposta de Avaliação Interdisciplinar. S.P: Casa do Psicólogo, 2003. Pp 19 – 29.
• PENNINGTON, Bruce F. Diagnóstico de Distúrbios de Aprendizagem. S.P: Pioneira, 1997. Pp 34 – 40. Cap.3, Parte I.